quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Minha homenagem...(Para Catharina M.C.W.de Azevedo)

Contam que em certa ocasião, uma menina entrou no ateliê de um escultor e durante um longo momento, ficou admirando todas as coisas assombrosas do ateliê: martelos, cinzéis, pedaços de esculturas rejeitadas, esboços, bustos, troncos... Mas o que mais impressionou a menina foi uma enorme pedra no centro do ateliê. Era uma pedra tosca, cheia de machucaduras e feridas, desigual, trazida numa penosa e longa viagem da longínqua serra. A menina ficou “acariciando” a pedra com os olhos e, depois de um instante, foi embora. Ela voltou ao ateliê poucos meses mais tarde e viu surpresa que, no lugar da enorme pedra, se erguia um belíssimo cavalo que lhe parecia ansioso para libertar-se da rigidez da estátua e começar a galopar. A menina se dirigiu ao escultor e lhe disse: “como você sabia que dentro dessa pedra se escondia esse cavalo?”.

(do livro “Educar valores e o valor de educar – parábolas”, de Antonio Pérez Esclarin – Editora Paulus)

Além da pedra tosca e desigual que se vê, além das asperezas e machucadoras, além daquilo que não entendemos, que possamos sempre manifestar o melhor de nós. Permitir que renasça nos outros e aflore em nós mesmos o ser maravilhoso que todos nós carregamos potencialmente.

Parabéns para a menina que gosta de cavalos... para quem, um dia, hei de contar as minhas histórias.

Um comentário:

Unknown disse...

Obrigada pela lembrança!!!!Que bom seria se as pessoas pensassem como os escultores,aprendessem mais com os cavalos e lessem mais blogs como o da Fredegunda...
Bjs=)