domingo, 22 de agosto de 2010

Expressões Folclóricas.

ADIVINHANDO–CHUVA. Quando um menino está trelando muito, ou um adulto apronta alguma arte, diz-se que estão adivinhando chuva.
BOTAR-NO-OLHO-DA-RUA. Botar no olho-da-rua significa expulsar alguém, botar prá fora de casa, do emprego.
FALAR-PELOS-COTOVELOS. Diz-se da pessoa que fala muito.
FICAR-CHUPANDO-O-DEDO. Diz-se de quem fica com a cara de idiota, logrado.
FICAR-COM-O-PÉ-ATRÁS. Diz-se da pessoa desconfiada, sem ainda saber qual a atitude que vai tomar, sem acreditar no que lhe foi contado.
HORA-DA-PORCA-TORCER-O-RABO. No momento difícil, preciso, de alguém mostrar seu valor, suas qualidades.
NÃO-É-FLOR-QUE-SE-CHEIRE. Diz-se de quem não é boa pessoa, de quem tem más qualidades.
NÃO-SABER-DA-MISSA-UM-TERÇO. Ignorar toda a verdade sobre determinado fato ou assunto.
NÃO-ME-TOQUES. É como são designadas as pessoas cheias de melindres, de nó-pelas-costas, de nove-horas, de fricotes.
NEM-QUE-CHOVA-CANIVETE. De modo nenhum, por nenhum motivo.
SEM-PÉ-NEM-CABEÇA. Diz-se de tudo que não tem nexo, não tem sentido, não tem começo nem fim.
ROER-A-CORDA. Não cumprir com a palavra dada, empenhada. Voltar atrás no que disse, no que prometeu fazer.
VUCO-VUCO. 1. No Pará, vuco-vuco significa, na linguagem popular, confusão, agitação; 2. No Recife, vuco-vuco é o nome que se dá ao compartimento do Mercado São José onde se compra e se vende roupa usada.

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