
Hoje, Fredegunda lembrou-me uma lição de grande importância: Perdoarmo-nos é restabelecer a nossa própria unidade, a nossa inteireza diante da vida, é unir outra vez o que a culpa dividiu, é uma aceitação integral daquilo que já aconteceu, daquilo que já passou, daquilo que já não tem jeito; é o encontro corajoso e amoroso com a realidade. Fiquei pensando que o perdão é mesmo uma palavra perdida em nossa vida. É o primeiro sentimento que se perde no caminho da insensatez. O autoperdão também é importante! Se a culpa é a vergonha da queda, o auto-perdão é o elo entre a queda e o levantar de novo, é o recomeço depois do tombo.

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