
do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança

Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se e: _ ó delicioso vôo.
Ela será encontrada miraculosamente

incólume na calçada,
Outra vez criança.
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho,
para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA!
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