sábado, 13 de junho de 2009

Fredegunda Filosofando sobre a Diversidade.

Grande admiradora do poeta Mario Quintana, Fredegunda sempre lê as poesias dele, e essa semana, refletiu muito no que leu: "O que mata o jardim é esse olhar vazio, de quem por ele passa indiferente." Fredegunda pensou: olhar o jardim com indiferença foi a expressão que o poeta usou para expressar um olhar de insensibilidade. Quem olha indiferente para um jardim, não vê a variedade das flores, não percebe a presença dos seres vivos que estão ali, perde um verdadeiro espetáculo de d.i.v.e.r.s.i.d.a.d.e! E não se trata apenas de flores variadas, mas de um complexo de cores e espécies, todos igualmente importantes na composição de um jardim. Quando nos colocamos a admirar as características de um jardim, notamos que cada ser, cada singularidade desse ser, apenas enriquece a paisagem do jardim. E assim, é além dos jardins...
A diversidade está em todos os lugares! Fredegunda se pergunta: Será que poderíamos imaginar um mundo sem diversidade? Então, imaginemos juntos: Um mundo de uma única cor, povoado por pessoas iguais, sem singularidades, uma única espécie de flores, de frutos, de animais... Nossa! Que mundo insosso, estranho, apático... Que desinteressante, hein! É justamente a diversidade que, realmente, enriquece o nosso olhar, o nosso saber, o nosso conhecer, o nosso viver.

Assim, é na diversidade que conhecemos o olhar do outro, seja sobre situações cotidianas, conceitos estabelecidos, ideias pré-estabelecidas, coisas e objetos que circulam vidas... Quando interagimos com nosso olhar, geramos a busca de novos conhecimentos e entendimentos. Precisamos do outro mais do que imaginamos ou supomos, afinal, fomos feitos para interagir!

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