Perguntei a Fredegunda se ela me deixaria ver o que tinha guardado no baú e ela concordou. Disse que me pegaria e que eu poderia saber dos seus segredos. Fiquei ansiosa o dia inteiro. Era meia-noite quando ela veio aqui, me pegou de vassoura e me levou até a casa dela. Guardei a máquina fotográfica na bolsa para registrar os segredinhos, afinal, tudo o que conto sobre a Fredegunda soa como imaginação minha... E não é!... É a mais pura verdade!
Chegamos à casa e fiquei tremendo, não via a hora dela abrir aquele baú enorme. Sentamos no seu quarto e ela usou um feitiço para abrir o baú. A primeira coisa que vi, foi um enorme livro, parecia um diário. Lindo, de couro, todo trabalhado de recortes... fiquei admirada com a beleza do livro, quando ela disse: _ Segredo número um desvendado!
Como assim?! Só verei o livro fechado?! Não lerei o que tem nele?! É um diário Fredegunda?!
E ela respondeu: _Claro! É um diário, mas tem muita coisa escrita. Há anos escrevo nele... você quer ler?
Depressa, sem titubear, respondi: _Lógico, Fredegunda!
E foi assim... Tive que ler o diário. Fiquei boba! Se vocês soubessem o que eu descobri...
Mas, depois eu conto!!!
Também vi umas jóias de família. Encontrei um camafeu, desses que se colocam fotos dentro. Há espaço para duas fotos... Será que ela colocou uma foto dela e a outra de quem a faz suspirar pelos cantos?! Essa Bruxa tem cada história misteriosa...
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